Vencidas diversas barreiras no desenvolvimento de tecnologia para frutas e hortaliças minimamente processadas, é extremamente salutar a avaliação de novos cenários no mercado brasileiro desses produtos. Vislumbra-se crescimento desse negócio no Brasil, basicamente em função de fatores como maior participação da mulher no mercado de trabalho, diminuição no número de indivíduos por família, maior número de pessoas morando sozinhas e aumento do setor de refeições coletivas, o também chamado “food service”.
Com um consumidor mais consciente e exigente, sem dúvida aumentará de forma significativa a demanda por produtos com maior valor agregado e, sobretudo, mais confiáveis do ponto de vista da segurança do produto. As exigências do mercado estarão voltadas para novos produtos, mais convenientes e seguros, com sabor e aroma preservados, similares aos produtos comercializados in natura. Vislumbra-se também um movimento do mercado no sentido de exigir produtos com teores de compostos funcionais no mais alto nível possível, além de embalagens ricas em informações, principalmente no que diz respeito aos teores nutricionais dos produtos embalados.
Com o crescimento do mercado de frutas e hortaliças cultivadas em sistema orgânico, espera-se também que o público consumidor desses produtos, que se dispõe a pagar 20% ou 30% a mais em relação aos produtos cultivados no sistema tradicional, venha a demandar saladas minimamente processadas preparadas a partir de matéria-prima produzida em sistema orgânico, fato que já vem ocorrendo em diversos centros urbanos brasileiros.
No entanto, acredita-se que a maior busca do consumidor continuará sendo por produtos que reúnam, numa mesma embalagem, conveniência, sabor e segurança. As empresas que não perderem de vista esses pontos terão grandes chances de sucesso no competitivo mercado de frutas e hortaliças minimamente processadas.
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